Final de tarde, véspera de carnaval e a notícia que estaríamos trabalhando nomalmente nos três dias da grande festa brasileira.!
Mas como era sexta feira, tínhamos é que aproveitar máximo o final de semana enquanto a proxima não chegasse!
Saímos todos em direção ao estacionamento para nos dirigirmos aos nossos lares.
Como de costume às sextas feiras eu passo pela casa de meu filho Gabriel para levá-lo para Poá onde passa sempre o final de semana comigo.
O trânsito apresentava se moroso e congestionado, muita gente correndo para casa e pegar as rodovias rumo às praias ou outro destino qualquer, visto que a maioria das empresas não abrem no Carnaval.
Pouco antes de chegar em São Mateus, onde pegaria o Gabriel percebi que a luz vermelha acusava um super aquecimento do sistema de refrigeração do carro. Isso era grave, havia que se parar para resfriar o motor e verificar as condições.
_ Mas como e onde parar? - a avenida estava com enorme fluxo de carros e caminhões e não havia sequer um lugar para estacionar, nenhum Posto de Gasolina a vista.
A próxima saída, eu sabia, estava a mais de 500 m, não era bom arriscar, mas fazer o quê? Não havia outro jeito, segui em frente mantendo-me a direita!
Consegui sair da avenida e assim que alcancei a rua transversal parei na porta da primeira casa que eu vi que havia alguem.
Desliguei o carro, abri o capô e dirigi-me aquela casa!
Era uma senhora já de idade avançada que estava lá na lida doméstica, cuidando de alguns vasos de plantas na garagem.
Chegando ao portão vi que ela estava já entrando dentro da casa.
Chamei:
_ Senhora, senhora, pode fazer-me um favor?
Percebi que mesmo sem nada responder ela mostrara pronta a auxiliar-me, após ter narrado-lhe o que estava acontecendo com o meu carro.
Prontamente ela foi até a sala e retornou dizendo:
_ Vou abrir lhe o portão !
Percebendo a inocência da senhora fui logo dizendo-lhe:
_ Não minha senhora, não deve abrir assim o portão, nem me conhece?!
_ Eu quero apenas um vasilhame para eu levar a água e colocar no radiador, não precisa abrir o portão.
Assim ela concordou e trouxe me a vasilha com a água. Foi necessário mais outro galão que ela prontamente me arrumou
Ao término desta operação retornei para agradecer a bondosa senhora e devolver-lhe a vasilha.
_ Obrigado!
_ Muito obrigado e desculpe-me por ter pertubado a senhora;.
Foi quando ela sorrindo ela me disse com tom de voz firme e com um sorriso nos lábios.
_ Não. De modo algum!
_ Quem perturna é o "demo" ! (num tom mais sério)
_ E você... não é um "demo" !
Depois de ouvir estar palavras fiquei sem saber o que mais dizer .... virei-me e ainda disse mais uma vez:
_ Obrigado, muito obrigado!
E ao sair com meu carro dali, com o problema resolvido pude ainda vê-la pelo retrovisor de pé olhando me serenamente meu carro desaparecer.
Assim é a nossa vida, sempre aparece algo que acaba mexendo com a gente e essas coisas ficam por muito tempo em nossa memória. Principalmente as coisas boas, as pessoas que Deus coloca ao nosso redor para nos ajudar na hora de maior necessidade!
Mas como era sexta feira, tínhamos é que aproveitar máximo o final de semana enquanto a proxima não chegasse!
Saímos todos em direção ao estacionamento para nos dirigirmos aos nossos lares.
Como de costume às sextas feiras eu passo pela casa de meu filho Gabriel para levá-lo para Poá onde passa sempre o final de semana comigo.
O trânsito apresentava se moroso e congestionado, muita gente correndo para casa e pegar as rodovias rumo às praias ou outro destino qualquer, visto que a maioria das empresas não abrem no Carnaval.
Pouco antes de chegar em São Mateus, onde pegaria o Gabriel percebi que a luz vermelha acusava um super aquecimento do sistema de refrigeração do carro. Isso era grave, havia que se parar para resfriar o motor e verificar as condições.
_ Mas como e onde parar? - a avenida estava com enorme fluxo de carros e caminhões e não havia sequer um lugar para estacionar, nenhum Posto de Gasolina a vista.
A próxima saída, eu sabia, estava a mais de 500 m, não era bom arriscar, mas fazer o quê? Não havia outro jeito, segui em frente mantendo-me a direita!
Consegui sair da avenida e assim que alcancei a rua transversal parei na porta da primeira casa que eu vi que havia alguem.
Desliguei o carro, abri o capô e dirigi-me aquela casa!
Era uma senhora já de idade avançada que estava lá na lida doméstica, cuidando de alguns vasos de plantas na garagem.
Chegando ao portão vi que ela estava já entrando dentro da casa.
Chamei:
_ Senhora, senhora, pode fazer-me um favor?
Percebi que mesmo sem nada responder ela mostrara pronta a auxiliar-me, após ter narrado-lhe o que estava acontecendo com o meu carro.
Prontamente ela foi até a sala e retornou dizendo:
_ Vou abrir lhe o portão !
Percebendo a inocência da senhora fui logo dizendo-lhe:
_ Não minha senhora, não deve abrir assim o portão, nem me conhece?!
_ Eu quero apenas um vasilhame para eu levar a água e colocar no radiador, não precisa abrir o portão.
Assim ela concordou e trouxe me a vasilha com a água. Foi necessário mais outro galão que ela prontamente me arrumou
Ao término desta operação retornei para agradecer a bondosa senhora e devolver-lhe a vasilha.
_ Obrigado!
_ Muito obrigado e desculpe-me por ter pertubado a senhora;.
Foi quando ela sorrindo ela me disse com tom de voz firme e com um sorriso nos lábios.
_ Não. De modo algum!
_ Quem perturna é o "demo" ! (num tom mais sério)
_ E você... não é um "demo" !
Depois de ouvir estar palavras fiquei sem saber o que mais dizer .... virei-me e ainda disse mais uma vez:
_ Obrigado, muito obrigado!
E ao sair com meu carro dali, com o problema resolvido pude ainda vê-la pelo retrovisor de pé olhando me serenamente meu carro desaparecer.
Assim é a nossa vida, sempre aparece algo que acaba mexendo com a gente e essas coisas ficam por muito tempo em nossa memória. Principalmente as coisas boas, as pessoas que Deus coloca ao nosso redor para nos ajudar na hora de maior necessidade!
( A.N.) Fev.2008
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